“Um relato sobre amizade e honra, a liberdade, a loucura e o rigor.”
É assim que o quadrinista italiano Hugo Pratt define a história de “Corto Maltese: A Juventude”, que acaba de sair no Brasil pela editora Nemo.
O marinheiro mais romântico dos quadrinhos europeus sempre teve histórias para contar – e que foram mesmo contadas através dos textos e desenhos de Pratt desde 1967.
Em suas aventuras, ele viajou pelo mundo, navegou o Pacífico e se meteu em confusões na Sibéria, na África e nas Américas, sempre encontrando ou enfrentando figuras históricas da época.
A juventude de Corto, no entanto, nunca havia sido contada até 1981, quando o jornal francês “Le Matin” encomendou a Partt uma série em quadrinhos para ser publicada no decorrer do ano, com tiras diárias em branco e preto e uma prancha colorida semanal.
Hugo aproveitou essa plataforma para contar nela uma das primeiras “encrencas” de Maltese com apenas 17 anos. É nessa fase de sua vida (em 1905) que ele se mete no tenso final da guerra russo-japonesa e vai parar nas trincheiras da Manchúria, onde conhece o escritor e correspondente de guerra Jack London e é apresentado ao misterioso Rasputin, que o acompanharia em suas aventuras seguintes.
O “Le Matin” não publicou o final dessa história por desentendimentos com Pratt, mas o artista concluiu a saga e transformou-a em um álbum que chegará ao Brasil com formato semelhante ao da edição europeia: tamanho 21,5 x 28,5 cm, capa dura e alta qualidade gráfica.
“Corto Maltese: A Juventude” já pode ser encontrado em livrarias e comic shops do Brasil, contando com fotos e textos exclusivos que mostram os ambientes e contexto em que a história se passa. Em vários aspectos, trata-se de uma edição histórica para quem se interessa por quadrinhos diferentes dos estilos “super-herói” e “mangá”.
Postado originalmente no blog Pop, Nerd Geek
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