Independente de como tenham sido criados, a ideia de um grupo (geralmente enorme) de cadáveres famintos que aumentam em quantidade a cada vez que você olha é assustadora. Assustadora o suficiente para movimentar a indústria do cinema, séries de TV e, como não podia deixar de ser, dos quadrinhos.
Aqui está a lista com os 10 melhores quadrinhos de zumbis!
10. Victorian Undead
Victorian Undead é uma minissérie em seis edições, escrita por Ian Edginton e desenhada por Davide Fabbri.
A estória se passa no ano de 1854 quando um estranho cometa fragmenta-se no céu de Londres liberando pequenos fragmentos que caem na Broad Street no bairro do Soho. Alguns meses depois a cidade e assolada por mortos-vivos que a estão destruindo. Holmes e Watson precisam buscar a causa do fenômeno, quem está por trás de tudo e ainda detê-lo o mais rápido possível para salvar a cidade.
9. Zombie Tales Omnibus: Outbreak
Antologias são, quase sempre, muuuito boas. Zombie Tales reune 29 histórias de (adivinhe) zumbis escritas por: Mark Waid (Irredeemable, Kingdom Come), John Rogers (Leverage, Transformers), William Messner-Loebs (The Flash, The Maxx), Brian Augustyn (Jla: Ano Um, B.P.R.D.), Monte Cook, Karl Kesel (Fantastic Four, Superman), Michael Alan Nelson (28 Days Later), Ian Brill (Darkwing Duck), Tom Peyer (The Flash), Pierluigi Cothran (Heroes Webcomic) e Bryce Carlson (Wall•E).
Os ilustradores são: Andy Kuhn (Firebreather), Keith Giffen (52, Legion Of Super-Heroes), Jon Schnepp (Venture Brothers, Metalocalypse), Toby Cypress (Killing Girl), Mark Badger, Chee, Chris Moreno, Ed Tadem, Cynthia Marten, Jon Reed, Matt Cassin, Jason Ho, Jeremy Rock, Todd Herman, Paul Harrison-Davies, Ming Doyle, Drew Rausch, Aritz Eiguren, Milton Sobreiro, Pat N. Lewis, Unai, Axel Medellin Machain e Sebastían Piriz.
As histórias conseguem manter o clima assustador, mas também nao perdem oportunidades de terem seus momentos de humor/descontração.
8. Zumbi
O personagem apareceu em Tales of the Zombie que era uma revista bimestral no formato de A Espada Selvagem de Conan, publicada em preto-e-branco, com o selo Marvel Monster Group e capas pintadas (naquela época um tratamento comum apenas aos livros).
7. Marvel Zombies
Essa é uma série para quem realmente gosta de zumbis e de saber sobre coisas alternativas do estilo “O que aconteceria se..?”
Bem, Marvel Zumbis é uma história desse estilo, pois conta a realidade do planeta quando a maioria dos super-seres fosse infectada com uma espécie de vírus que transforma todos em zumbis com uma constante fome por carne humana! Imagina o Capitão América desfigurada liderando uma equipe? O Homem-Aranha sem uma pernas, mas dando o maior show em piadas?
A HQ começa no meio de uma batalha épica de todos os maiores super-heróis da editora contra Magneto. A diferença é que o mutante Mestre do Magnetismo é o único que permanece normal ali. Todos os demais foram transformados em zumbis e são consumidos por uma fome voraz por carne humana. Mas quais as chances de um único herói contra uma horda de mortos-vivos superpoderosos que, além de tudo, continuam inteligentes e determinados? Mais curioso ainda é o fato de que a trama desse primeiro volume se concentra mais nos problemas dos desmortos - a fome, a putrefação, os sentimentos - que na aventura e necessidade de erradicação da ameaça.
6. ZombieWorld: O Campeão dos Vermes
A história é bem simples: uma múmia ancestral, calcada nas idéias de H.P. Lovecraft, se liberta em um museuzinho de terceira. Aí surge um grupo de místicos que se une aos arqueólogos para tentar restaurar a ordem.
De fato, não tem nada de extraordinário. A diferença é que O campeão dos vermes é uma aventura divertida, sem pretensões, com uma narrativa gostosa.
E mais: o traço de McEown, que o próprio Mignola chama de "tintinesco" em seu posfácio, garante pontos extras ao álbum. É limpo, divertido, leve e, a bem da verdade, até lembra mais o espanhol Daniel Torres do que o próprio Hergé.
Mas há um porém no álbum. É justamente o fato de que ele deu origem a uma linha de terror da Dark Horse, sua editora original, chamada justamente Zombie World.
5. Zombies vs. Robots Aventure
Parece que antes da onda de histórias de zumbis terminar ainda teremos algumas boas histórias do tema para ler, como as de Zombies vs. Robots Aventure, uma série da IDW Publishing que traz um cenário no qual os humanos já foram extintos e zumbis e robôs estão em guerra.
Zombies vs. Robots Aventure (sem “d” mesmo, e não “adventure”) é uma série de 4 edições escrita pelo editor-chefe da IDW, Chris Ryall, e retoma o conceito criado por ele e o desenhista Ashley Woods. A série é a terceira neste cenário, pois antes dele vieram Zombies vs. Robots e Zombies vs. Robots vs. Amazons.
Zombies vs. Robots Aventure tem 3 histórias de 8 páginas por edição que serão desenhadas pelos novatos Menton Matthews III, Paul McCaffrey e Gabriel Hernandez, mas as capas serão de Woods.
4. iZombie
Gwendolyn “Gwen” Dylan é uma zumbi coveira de vinte e poucos anos que trabalha em um cemitério preocupado com o meio ambiente.
Uma vez por mês ela tem que comer um cérebro humano para não perder a memória, mas, ao fazer isso, ela fica possuída pelos pensamentos e personalidade da pessoa que era dona do cérebro comido e esse estado dura até que o próximo cérebro seja consumido. Como Gwen é uma zumbi legal, ela decide realizar o último desejo das pessoas cujos cérebros ela consome, seja resolver um crime ou consertar uma atitude errada.
Ao lado dela estão Eleanor, sua melhor amiga e uma fantasma dos anos 60, um exército de vampiros que joga paintball, um cachorromem (um lobisomem, mas cachorro ao invés de lobo) apaixonado e uma múmia sexy e maluca.
3. XXXombies
O conceito de XXXombies surgiu de uma conversa entre Remender e Tony Moore (desenhista e co-criador de Os Mortos-Vivos), que é o responsável pelas capas da série. A idéia parecia ridícula a princípio, mas depois, quando Remender conversou com Dwyer, tomou forma: a história suprema sobre zumbis, ágil, divertida e verdadeiramente repugnante.
Falando em repugnante, o adjetivo serve bem para descrever a trama de XXXombies. O ano é 1978, e a indústria pornô norte-americana é uma das maiores do mundo. O produtor Wong Lung e o ator Jeremy Ronald conseguem contratar os maiores astros do cinema adulto para filmar cinco produções de uma só vez, em um fim de semana. Os planos vão por água abaixo quando eles chegam à locação e descobrem que Los Angeles foi tomada por zumbis. Devendo grandes quantidades de dinheiro à Máfia, Wong imediatamente arma um plano para ganhar dinheiro fácil – usar estrelas pornôs zumbis em seus filmes. “Boa iluminação e maquiagem fazem milagres”, esclarece Remender.
2. The Goon
The Goon é uma série HQ criada por Eric Powell em 1999, ganhadora de três prêmios Eisner. O personagem é um órfão que cresceu em um circo aos cuidados de sua tia. Amoral, brigão, desbocado e politicamente incorreto, após matar por vingança o temido mafioso Labrazio (que causou a morte de sua tia), toma posse de seu caderno de anotações, se passando a partir de então por principal capanga do mafioso. Na companhia de seu parceiro baixinho Franky, Goon luta contra vampiros, monstros, robôs, zumbis e criaturas das mais variadas.
The Goon estreou em Dreamwalker # 0 (Março de 1998, Avatar Press) em uma Amostra de 4 páginas (mais tarde reeditado como a terceira história na Goon # 1, que é a verdadeira aparência primeira do personagem).
1. The Walking Dead
Surpresa!!!
Não tem como fugir muito. The Walking Dead (Os Mortos-Vivos, na edição brasileira) pode ter aproveitado a onda mundial dos zumbis, mas tem muitos méritos. Para quem não conhece o quadrinho que deu origem a série de TV, ela é uma publicação mensal, publicada nos Estados Unidos pela Image Comics desde 2003. A história foi criada e escrita por Robert Kirkman e o desenhista Tony Moore, substituído por Charlie Adlard a partir da edição número 7, mas que continuou a desenhar as capas até a edição número 24.
A série narra a história de um grupo de pessoas tentando sobreviver em um mundo atingido por um apocalipse zumbi. No Brasil a série é publicada em forma de encadernados pela HQM Editora.
A série não teve grandes vendas durante seu lançamento, mas ganhou grande popularidade com o tempo. Em 2006, a primeira tiragem da trigésima terceira edição da série esgotou em apenas 24 horas. Em 2010 a série ganhou o prêmio Eisner Award de Melhor série contínua, anunciado na San Diego Comic-Con.
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