O cultuado mangá Death Note - que já virou filmes e animações no Japão e peça de teatro no Brasil, está a caminho de Hollywood.
Segundo o site Deadline, a Warner Bros. acaba de contratar um diretor para a adaptação: Shane Black, o roteirista da série Máquina Mortífera que estreou como diretor em 2005, com Beijos e Tiros.
Anthony Bagarozzi e Charles Mondry, que escreveram o roteiro de Doc Savage para Black, serão os roteiristas. Shane Black deve revisar e também receber crédito como roteirista. "É o meu mangá favorito, a sensibilidade brilhante dele me derrubou", diz Black ao Deadline. "Queremos voltar ao mangá e manter a complexidade da espiritualidade da trama, ao invés de transformar em uma trama policial americana" - Aconselho aos fãs do mangá que gravem isso, pois Hollywood não é famosa por ser fiel em suas adaptações, em especial nas suas versões de mangás. Quem assistiu a versão americana de Dragon Ball sabe do que estou falando.
Vale a pena lembrar que Black é um dos roteiristas americanos mais famosos das últimas duas décadas e foi um dos mais bem pagos.
Na trama de Death Note, um misterioso caderno que causa a morte de quem tem o nome escrito nele é encontrado pelo estudante Light Yagami. Depois de constatar o assombroso efeito, ele começa a exterminar criminosos, ganhando a alcunha de Kira. Logo ele passa a ser caçado por L, o maior detetive do mundo.
Death Note, da dupla Tsugumi Oba e Takeshi Obata, foi publicado originalmente no Japão na revista mensal Shonen Jump entre 2003 e 2006, gerando depois 12 volumes encadernados, publicados no Brasil pela editora JBC.
O filme da Warner Bros se concentrará nos três primeiros volumes.
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