50 anos de trabalho de um dos maiores cartunistas do mundo.
Nascido em 1937 na Espanha, mudou-se com a família para o México durante a guerra civil espanhola. Com apenas 24 anos, se mandou para Nova York com US$ 20 no bolso e um portfólio debaixo do braço. Conseguiu uma oportunidade na revista MAD, graças a seu conhecido, o cartunista cubano Phorias. "Na época ele falava inglês pior que eu e chama todos de hermano. Por isso eu trabalhei diversos meses na editora e os outros funcionarios achavam que eu era irmão dele" contou Aragonés.
Estreou em janeiro de 1963 na Mad com uma série de cartuns sobre a corrida especial.
De lá pra cá, ganhou diversos prêmios, com destaque para Will Eisner Hall of Fame Award, e inspirou um com o seu próprio nome, o Comic Art Professional Society's Sergio Award.
De lá pra cá, ganhou diversos prêmios, com destaque para Will Eisner Hall of Fame Award, e inspirou um com o seu próprio nome, o Comic Art Professional Society's Sergio Award.
No Brasil, fez muito sucesso com o personagem Groo: O Errante (em dupla com Mark Evanier). Um bárbaro burro, atrapalhado e extremamente inocente, que ninguém quer ter por perto. Mas a sua carreira ficou marcada por sua participação na revista Mad (muita conhecida também aqui no Brasil) que popularizou seu trabalho no mundo inteiro.
Além desses dois trabalhos, Aragonés também criou ótimas sátiras com os personagens das duas maiores editoras de quadrinhos dos EUA, Marvel (Sergio Aragonés Destoi a Marvel) e DC (Sergio Aragonés Massacra a DC) e com a saga Star Wars.
Além desses dois trabalhos, Aragonés também criou ótimas sátiras com os personagens das duas maiores editoras de quadrinhos dos EUA, Marvel (Sergio Aragonés Destoi a Marvel) e DC (Sergio Aragonés Massacra a DC) e com a saga Star Wars.
Outra obra sua de destaque é a mini-série lançada pela Dark Horse, “Louder than Words”. São seis revistas com uma coletânea de tiras, sem nenhuma palavra escrita, que reflete fielmente o humor fino de Sérgio Aragonés.
Em comemoração aos seus 50 anos de carreira, o artista que hoje mora na Califórnia lançou o livro “MAD's Greatest Artists: Sergio Aragonés: Five Decades of His Finest Works”, com uma retrospectiva da sua obra neste meio século. Tomara que algum produtor de exposições aqui do Brasil se anime em fazer alguma coisa por aqui com trabalhos do cara.
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