Dois títulos stand-alone do D&D 4th Edição que mexem com o saudosismo dos jogadores.
A quarta edição foi lançada pela Wizards of the Coast para concorrer com os videogames. O sistema é perfeito para quem deseja muita ação em suas aventuras, regras simples e elegantes. Porém há o problema de se ter que usar mapa e miniaturas, o que irritou muita gente.
Gamma World, entre outros atrativos sólucionou estre problema, pois é um sistema baseado na quarta edição que já vem com mapas e miniaturas de papelão.
O sistema é perfeito para mestres e jogadores que querem jogar um jogo divertido e abstrato em um futuro pós apocalíptico mais estiloso e menos sério.
Pouco conhecido dos jogadores brasileiros, desde a sua primeira edição, em 1978, foi feito com a intenção de se jogar Dungeons & Dragons em um ambiente futurista e desolado. Um ambiente que agrupasse tecnologia com as criaturas do livro dos monstros. O ambiente pós apocalíptico faz de ruínas esquecidas e mutantes que se parecem com Orcs algo quase que natural.
Após cinco edições pela TSR e posteriormente WotC, a White Wolf recebeu os direitos de Gamma World, e fez a sexta edição. Nela o cenário que “mal está lá” e o desenvolvido em algo completo e sério. Atenção ao detalhe é dada, e surge um Sci Fi falando de nanotecnologia e manipulação de genes em um futuro pós apocalíptico. Esta edição é algo bem a parte do produzido anteriormente.
Agora a WotC relança o jogo e acerta em cheio para agradar os fãs. Para saber mais sobre o sistema de regra e a criação de personagens recomendamos a resenha da Spell RPG.
Outra grande sacada da WotC foi Dark Sun.
A versão para AD&D havia sido lançada em 1991 e não era apenas um novo cenário. Nele os arquétipos dos personagens eram muito diferentes dos convencionais. Em Athas, o mundo do cenário, não existiam paladinos; os elfos eram mercadores indignos de confiança e os halflings canibais. Novas classes incluíam gladiadores e templários – os servos dos reis – e magos eram divididos em preservadores e profanadores. As magias dos profanadores drenavam a vida no planeta, enquanto os preservadores não, embora gerassem efeitos mágicos significantemente mais fracos. Haviam algumas inovações interessantes como poderes psiônicos aleatórios e atributos que ultrapassavam os níveis comuns dos personagens. Novas raças para personagens incluíam muls (meio-anões) e thri-kreen (homens insetos) adicionando qualidades únicas ao cenário. Dark Sun foi um grande sucesso e consolidou uma legião de fãs.
Outra novidade interessantíssima é que a Devir já sinalizou com interesse em traduzir os livros de campanha. Foi anunciado em dezembro de 2010 que o trabalho ficará a cargo da equipe do site Dark Sun Brasil, o maior fórum brasileiro de fãs do cenário.
Torcemos que a iniciativa dê certo e que outras parcerias surjam.
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