sábado, 4 de junho de 2011

Homem-Aranha Noir

Anunciada no Brasil em fevereiro, chega finalmente as bancas uma das versões mais aclamadas do homem-aranha há vários anos.

Lançadas lá fora em 2009, como parte do interessante e crescente mundo noir (contos de crime, regados a cinismo e mistério) da Marvel, as histórias do Homem-Aranha Noir chega ao Brasil pela Panini Comics, em uma edição com acabamento de luxo!
Homem-Aranha Noir (formato americano, 108 páginas, papel couché, distribuição em livrarias e comic shops) segue a história de um Peter Parker ligeiramente diferente do que conhecemos, tentando ganhar — ou melhor, não perder — a vida em meio à Grande Depressão que atingiu os EUA depois da quebra da bolsa de valores de 1929. Esse mundo, apesar de similar em muitas coisas ao um que conhecemos, incluindo aí a presença de vilões clássicos como Kraven, Duende Verde e Abutre, é um tanto mais sórdido e sombrio.
Os roteiros são do inglês David Hine (de Guerra Silenciosa) e de Fabrice Sapolsky, e a arte fica por conta do talentosíssimo italiano Carmine Di Giandomenico (de Magneto: Testamento). O especial inclui os quatro números da primeira minissérie em uma aventura completa.

Na HQ , o personagem mais famoso da Marvel é recriado nos anos 30, especificamente quatro anos depois da quebra da Bolsa de Valores de Nova York. O Peter Parker da história escrita por David Hine ("Demolidor: Redenção) e ilustrada por Carmine Giandomenico ("Magneto: Testamento"), é um jovem amargurado e impetuoso que busca vingança pela morte de seu tio Ben. A tia May também é diferente, ela é uma mulher idealista, que costuma lutar pelos direitos dos oprimidos e, por isso, atrapalha os interesses de gente como o poderoso chefão do crime na cidade, o Duende. Já o veterano jornalista Ben Urich aparece como uma espécie de tutor de Peter na profissão de fotógrafo do Clarim Diário. Felicia Hardy, Kraven e o Abutre são outros personagens que aparecem na aventura noir. 
Com poucas cores, bom desenvolvimento de personagens e trama envolvente, a HQ é uma boa surpresa no rol de aventuras do Aranha, que, sinceramente, andava precisando de um bom tratamento como este. Dá até vontade de ler mais histórias da Marvel no estilo policial batizado pelos franceses de noir. E, como saíram lá fora aventuras dos X-Men, do Wolverine, do Demolidor e do Luke Cage no gênero, só nos resta esperar pelos próximos lançamentos.


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