O espetáculo conta a história de dois missionários (Elder Cunningham, um rapaz inseguro, acima do peso, mentiroso e que não leu o Livro dos Mórmons e Elder Price, devoto entusiasta e com excesso de autoconfiança) enviados a Uganda na tentativa de converter os cidadãos para a religião mórmon. A dupla de heróis é extremamente inocente, e a única referência da África que eles têm é o filme O Rei Leão. O choque é enorme ao perceberem que lidarão com pessoas famintas, miseráveis, infectadas com HIV e outras doenças, dominadas por um tirano tribal e que, diante de tais circunstâncias, se recusam a acreditar na existência de Deus.
Os ugandenses acham Price extremamente arrogante e se reusam a ouvir dele a palavra, afinal, seu sonho era pregar em Orlando/Flórida, e não naquele local perdido na África. Cunningham, por sua vez, conquista a população local com suas pregações que envolvem referências a Star Wars e O Senhor dos Anéis e a existência de uma terra prometida, que os ungandenses pensam ser Salt Lake City.
Achando que através da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias eles estarão livres de estupros, mutilação genital e, principalmente, dos desmandos do tirano, a tribo de Uganda resolve se converter e se preparar para rebelião, o que é uma surpresa para a dupla de missionários, que aprendem que a religião não é a única verdade, mas que pode ajudar as pessoas, lhes dar conforto e, principalmente, voz.
Elaborada pelos criadores do programa de TV "South Park", Trey Parker e Matt Stone, com participação de Robert Lopez (o mesmo de Avenue Q), o musical satiriza a história da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias com piadas politicamente incorretas - principalmente quando sugerem uma erotização ao ritual do batismo, quando falam de homossexualidade reprimida e da descriminação contra negros. Nem o musical “Rei Leão” escapa das piadas…
Descrito pela crítica como uma ’sátira religiosa’ e ‘um dos espetáculos mais engraçados e humanos de toda a história da Broadway’, “The Book of Mormon” está longe de ser indicado a crianças.. No entanto, é ‘endeusado’ pelo público americano.
Achando que através da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias eles estarão livres de estupros, mutilação genital e, principalmente, dos desmandos do tirano, a tribo de Uganda resolve se converter e se preparar para rebelião, o que é uma surpresa para a dupla de missionários, que aprendem que a religião não é a única verdade, mas que pode ajudar as pessoas, lhes dar conforto e, principalmente, voz.
Elaborada pelos criadores do programa de TV "South Park", Trey Parker e Matt Stone, com participação de Robert Lopez (o mesmo de Avenue Q), o musical satiriza a história da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias com piadas politicamente incorretas - principalmente quando sugerem uma erotização ao ritual do batismo, quando falam de homossexualidade reprimida e da descriminação contra negros. Nem o musical “Rei Leão” escapa das piadas…
Descrito pela crítica como uma ’sátira religiosa’ e ‘um dos espetáculos mais engraçados e humanos de toda a história da Broadway’, “The Book of Mormon” está longe de ser indicado a crianças.. No entanto, é ‘endeusado’ pelo público americano.
O compositor Robert López e os criadores do musical, Matt Stone e Trey Parker |
"Nós conseguimos isto porque todos nós secretamente queríamos ter uma grande e feliz família mórmon, e agora nós temos", disse o co-criador Trey Parker no palco, antes de agradecer, fazendo piada, a seu "parceiro na elaboração" do musical", o falecido Joseph Smith Jr., que fundou a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmon). "Você conseguiu Joseph, você ganhou o Tony", disse Parker.
Nenhum comentário:
Postar um comentário