segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Isaac Asimov

O escritor completaria 82 anos se estivesse vivo.
Vida
Nascido no dia 2 de janeiro de 1920, o russo naturalizado americano Isaac Asimov é conhecido como um dos mestres da ficção científica. Com mais de 400 obras escritas, o autor e bioquímico é comparado a Arthur C. Clarke (1917-2008). 
Enquanto crescia em Brooklyn, New York, Asimov aprendeu a ler, por si próprio, quando tinha cinco anos e permaneceu fluente em iídiche, bem como em inglês. Seus pais tinham uma loja de doces, e toda a família tinha trabalhava nela. Revistas baratas de papel de polpa, chamadas pulp sobre ficção científica eram vendidas na loja, e ele começou a lê-las. Por volta dos onze anos, começou a escrever histórias próprias e, por volta dos dezenove anos, tendo-se tornado fã de ficção científica, começou a vender suas histórias a revistas especializadas.
Asimov era um participante habitual em convenções de ficção científica, onde ficava amável e disponível para conversa. Ele respondia pacientemente a dezenas de milhares de perguntas e outro tipo de correio com postais, e gostava de dar autógrafos. Embora gostasse de mostrar seu talento, raramente parecia levar-se a si próprio demasiadamente a sério.



Obra
Sua obra mais famosa é "Fundação", na qual Hari Seldon, criador de uma ciência revolucionária capaz de prever o futuro da raça humana, antevê a chegada de uma era de trevas. O personagem pode minimizar o que está por vir. Ele tem um plano, que deverá ser executado através dos séculos pelos membros da chamada "Fundação". A "Trilogia da Fundação" é composta também pelos exemplares "Fundação e Império" e "Segunda Fundação". Por meio deles, Asimov conta a história da conquista da galáxia pela humanidade e seus problemas políticos em um futuro de milhares de anos à frente. 
O livro "Histórias de Robôs" reúne os melhores contos e novelas publicados sobre robôs e computadores. O autor mostra como o futuro de ontem, vulgo nosso presente, foi previsto pelos escritores de ficção científica. 
O filme "Eu, Robô" (2004), estrelado por Will Smith, foi baseado em obra homônima de Asimov também sobre robôs, composta em 1950. Em 1966, Asimov escreveu o roteiro de "Viagem Fantástica". Dirigido por Richard Fleischer, o filme mostra o interior do corpo humano como nunca antes visto no cinema. 
O longa "O Homem Bicentenário" (1999) é um outro exemplo. Ele é baseado em conto homônimo de Asimov, escrito em 1976. Em 1981, um asteroide foi batizado como "5020 Asimov", em homenagem ao escritor. 
Asimov era presidente da American Humanist Association (Associação Humanista Americana). 



Leis da Robótica
Considerada sua maior contribuição literária, as Três Leis da Robótica já foram citadas por vários outros autores e em diversa minias como: cinema, quadrinho, séries de TV, etc...
Apresentadas no livro Eu, Robô, as lei foram criadas, como condição de coexistência dos robôs com os seres humanos, como prevenção de qualquer perigo que a inteligência artificial pudesse representar à humanidade. São elas:
1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inacção, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.
Mais tarde, no livro Os Robôs do Amanhecer, o robô R. Giskard viria a instituir uma quarta lei: a 'Lei Zero':
'Lei Zero': Um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inação, permitir que ela sofra algum mal.

Falecimento
Asimov morreu em 6 de abril de 1992 em Nova Iorque, foi cremado e suas cinzas foram espalhadas. Ele deixou sua segunda mulher, Janet, e as crianças do primeiro casamento. Dez anos depois da sua morte, a edição da autobiografia de Asimov, It's Been a Good Life, revelou que sua morte foi causada por AIDS, que ele contraiu através de uma transfusão de sangue recebida durante a operação de bypass em Dezembro de 1983. A causa específica da morte foi falha cardíaca e renal, como complicações da infecção com o vírus.

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