Dirigido por Francis Ford Coppola, baseado num dos livros mais famosos da história, vencedor de três Oscars e com um elenco composto por nomes como Gary Oldman, Anthony Hopkins, Winona Ryder,Keanu Reeves e Monica Bellucci. Bram Stoker's Dracula é, até hoje a adaptação mais rentável do livro sobre o Conde da Transilvania, além de uma das mais fiéis.
O grande mérito do filme é de não ter uma grande cena ou seqüencia, mas todo um conjunto de cenas que criam um redemoinho visual que culminam com a cena final da morte do conde.
O figurino também é um ponto alto do filme. Desde as cenas medievais (destaque para a armadura de Drácula), até as cenas vitorianas em Londres, são de uma plasticidade hipnotizadora.
Mas voltemos ao início. O filme abre com uma cena em flashback mostrando os últimos dias de vida do conde. Encarregado pela igreja de proteger as fronteiras cristãs contra os turcos otomanos Drácula parte para a batalha deixando em seu castelo a bela esposa. Após voltar da batalha e acha-la morta, o soberano da Transilvania.
A cena da batalha assim como boa parte das demais não teve grandes tratamentos de computação gráfica. Utilizando recursos teatrais e uma trilha sonora espetacular o filme acaba cativando pela simplicidade.
Entre as pequenas alterações introduzidas no filme uma teve um papel de destaque na composição e estruturalmente do filme, a reencarnação de Elisabeta como Mina Murray, a jovem noiva de Jonathan Harker.
O roteiro do filme, um dos mais fieis ao livro, toma algumas liberdades para aproximar o Drácula do romance do personagem histórico. Apesar de não amenizar o lado sanguinário e vingativo do personagem o roteirista conseguiu inseri-lhe sensibilidade e profundidade.
Apesar de quase roubar a cena com Van Helsing, Anthony Hopkins, deixa a luz dos holofotes para Gary Oldman. No papel principal ele dá ao conde o status de uma fúria da natureza. Nada parece ser obstáculo para o desejo do Barão de rencontrar sua amada morta e agora reencarnada em Londres.
O roteiro do filme, um dos mais fieis ao livro, toma algumas liberdades para aproximar o Drácula do romance do personagem histórico. Apesar de não amenizar o lado sanguinário e vingativo do personagem o roteirista conseguiu inseri-lhe sensibilidade e profundidade.
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