domingo, 19 de agosto de 2012

Podcast Zumbi na Rede #4 - Steampunk VS Cthulhu Mythos: Qual Será a Próxima Tendência do Mundo Nerd?


Atrasou um pouquinho (sorry ^-^') mas saiu! O 4o Podcast Zumbi na Rede vai tentar dar uma de Nerd Cool Hunter, e vai tentar adivinhar qual tendência vai vir depois dessa onda de ataques de Zumbis na mídia. Temos dois fortíssimos candidatos: Steampunk e Cthulhu Mythos.
Ambos vem ganhando mais e mais fãs, citações em livros e filmes, movimentações nas redes sociais etc.
Para saber quem tem mais potencial de levar essa, convidamos dois especialistas e fãs do assunto, além de nerds convictos e amigos pessoais. 

Leonardo Câmara
Board/Card/Role Playing/Video-Gamer incurável (foi game tamo jogando xD). Fã de várias áreas da cultura  pop. Defendendo o Cthulhu - Sem deixar de falar do Steampunk, claro.
Samyra MesquitaDesigner, gamer, estereótipo da garota bonita do grupo de RPG (*-*). Fã de Steampunk, militante do movimento e dona da página Steampunk Manaus. Defendendo com UNHAS E DENTES E ARMAS A VAPOR o Steampunk.
E Dungeon Master, Neoiconoclasta e Sarah (a única chata sem graça e sem apelido) também dão suas opiniões. confirem e PLMDDS OUÇAM ATÉ O FINAL. Não acaba quando começa a música. Sempre tem surprises depois da musiquenha do encerramento ^^.
Até o próximo. E COMENTEM!!!
Para ouvir o Podcast Zumbi na Rede #4 - Steampunk VS Cthulhu Mythos clique aqui(apenas no Chrome)
Para Baixar, clique aqui.
(obs.: primeiro podcast com desenho meu -Sarah- na capa ^_^ *os outros são do Dungeon Master)


10 comentários:

  1. Acho que faltou foi comprar os jogos se inspiraram nesses temas como Alone in the dark e o Bioshock. Acho que o steampunk mais legal, estou meio enjoado do Cthulhu. Principlamente por bioshock infinite que vai ser do caralho.

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    1. Sem falar num antigo de pc chamado Prisioners of Ice.
      Onde narram eventos em que um grupo de fanaticos tentam acordar o Cthulhu.
      Misturando mistério, segunda guerra e viagens no tempo.

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  2. Os grandes genios desse estilo são Julio Verne e o Nikola Tesla. Com seu raio da morte experimental e suas torres eletricas XD

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  3. Os Grandes Antigos foram, os Grandes Antigos são, os Grandes Antigos serão! Assistam o filme Cabin in the woods (O Segredo da Cabana) do Joss Whedon, além de fazer uma homenagem aos vários estilos de filmes de terror e seus clichês ainda nos brinda com uma grande referência aos Mythos de Cthulhu! Dica: quanto menos vc souber sobre o filme, melhor...

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    1. Pena que muitos não respeitam os Grandes Antigos.
      Um exemplo atual é o anime chamado Haiyore! Nyaruko-san, onde moenizam não só o Nyarlahotep, como o resto dos mitos, em garotinhas que querem dá pra um reles humano, e taca-lhe afeminização e taradice pelo rapaz humano, que fica entre a guerra dos Grandes Antigos pra fazer amor com o coitado...
      Tenso só de ver isso ¬¬
      http://3.bp.blogspot.com/-P9usoF52Kkg/T_gVQ9YVvCI/AAAAAAAACjA/Be8MlOwgj8o/s1600/hy4.jpg

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    2. Não, obrigado, tem muita coisa melhor pra ver, como La Herencia Valdemar 1 e 2, filmes espanhóis que fazem jus ao legado de Lovecraft. E por favor não usem "dorgas"!

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  4. Muito obrigado pessoal! os comentários de vcs me dão forças pra fazer cada vez melhor o que fazemos, vlw msm ^^ (e pelas dicas tmb xD )

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  5. O Que Se Esconde na Noite Durante a Chuva

    Era uma noite tempestuosa.
    Jorge guiando pela estrada as vezes as cegas trevas as vezes iluminada. Passava por postos distantes da civilização, naquele trecho quase perdido de estrada, indo de uma cidade a outra, para recomeçar a vida fragmentada por um infeliz acidente, que havia tirado a vida de sua esposa.
    E a pedido e conselhos de amigos e família (ou a contra-gosto destes), decidira que era tempo de mudar, e sair de uma cidade que tinha tanta lembranças era necessário.

    Escolheu uma sitiada no litoral, mas sem aviso prévio, saiu tão logo arrumou suas coisas e aventurou-se ao desconhecido caminho para pensar sobre a vida e o que fazer apartir dela.

    E tão logo que abandonada a via movimentada, uma tempestade se fez no final da tarde, e aquele momento da noite; não havia sinais de que passaria antes do amanhecer.

    Durante o trajeto incerto, ele lembrava dos momentos em que passou ao lado dela; do amor, das brigas infantis, e dos reconciliamentos; Até mesmo do dia em que um motorista bêbado atravessou a faixa e acabou separando ela de seu torso em dois, num vôo que era guiado pela Morte.

    Após o ocorrido vieram as lágrimas, a solidão a tristeza e as tentativas de se juntar a ela... Todas infrutíferas, e por um ano, trancafiado tentando encarar seus demônios num quarto. Decidiu tentar juntar os pedaços e recomeçar, ainda que o remorso e a tristeza ainda estivessem o comendo por dentro.

    Logo após se despedir dela pela última vez, arrumou o que pode e partiu.

    E enquanto as lembranças vinham, não notava que mais adiante as luzes da estrada que antes eram fracas, agora eram inexistentes...
    E assim que percebeu tardiamente, adentrava pelas sombras mais profundas do que quando estava naquele quarto.

    Logo seu veiculo começou a falhar e antes que pudesse tentar fazer algo, ele se parou... Pegando um pouco as luzes frontais, ele decidiu descer do veiculo, e ver se podia ser algo no motor, com a garoa agora atingindo sua cabeça, mas ainda assim sob a penumbra misteriosa.

    Assim que abriu o capo, viu que nada estava errado, mas tão logo o fechou.
    Percebeu um vulto se escondendo na parte de trás do veiculo.
    Munido apenas de uma lanterna, dirigiu-se até o local, só para constatar que não havia nada lá, mas tão logo virou-se novamente, o viu de novo... e agora com um som, indistinguível.

    Voltou a procurar o que poderia ser, mas dessa vez, ao invés de ir na direção para onde o vulto se fora.

    Se abaixou para ver debaixo do carro, e saber aonde aquilo poderia estar. Direcionou o feixe em direção a frente do carro. E assim que a luz iluminou, viu por segundos o que era patas medonhas, seguidos do que pareceu um ser grito de dor.

    Assustado com aquilo, levantou o mais ráido que podia, mas deixando a lanterna no chão. Ao abaixar para pega-la, ouvir perto de si, o mesmo som que ouviu antes, mas com um tom agressivo.
    Com a paga luminosidade lateral que vinha da lanterna, observou a direção do que era algo inumado e desconhecido, só para sentir o avanço da besta.
    Tentado cravar o que seria sua mandíbula tão grande quanto a de um jacaré, e não tão inofensiva quanto. Com força, empurrou-o para lado, chutando-a em seguida. Levantou-se as pressas enquanto a criatura o fazia também, só que mais ágil que ele.

    Tentou entrar no carro, mas a criatura dera um salto como um sapo, só para ficar entre ele e a porta do carro. E quando ela avançou tentado morde-lhe novamente.
    Jorge dera um salto sobre o porta-malas para chegar ao outro lado; salvando-se do bote do monstro.

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  6. Assim pode tentar dá a volta para o outro lado e poder entrar no carro, onde pensava que estaria seguro.
    Mas com a chuva, o veiculo estava escorregadio, e o lançou sem rumo para longe de sua meta.
    Chegando perto da lanterna, só para pega-la e sentir o halito do bicho e o som que fazia chegar mais próximo dele.

    Num ato orquestrado pelo destino, assim que a criatura saltou para sua vítima. Jorge usou a lanterna como se fosse uma espada, fazendo-o o ser bestial engoli-la. Soltando em seguida antes do ser fechar sua enorme mandíbula e possivelmente arrancar-lhe a mão.

    Ao ver a criatura agonizar como se tivesse tomado ácido, fazendo seu corpo criar buracos e a agonizar com o processo. Pode perceber que ela não estava só.

    Com seus urros de dor, outros vultos fazendo sons semelhantes, começaram a surgir, cercando-no no que deu para perceber, ser a beirada de um penhasco.

    E com a sua lanterna agora devorando o que restou da primeira criatura, e as outras fazendo o som da fúria.

    Pensou consigo mesmo: Estou indo Nádia, me aguarde...

    Mas tão antes que elas pudessem partir para cima de Jorge. No fatídico instante, ele sentira em suas costas, um calor que era conhecido por ele.

    E achando que estava partindo sem sentir a dor da Morte certa.
    Cerrando seus olhos fechados, pode abri-los um puco ao escutar as criaturas gritando de dor. Foi quando se tocou que o calor que sentia, era o do Sol, que começara a trespassar as trevas.

    E olhando com dificuldades, uma silhueta conhecida por ele, mesclava-se a luminosidade, e ouviu além dos gritos de agonia das criaturas, um: eu te amo... Viva por mim..

    Com os olhos cheios de lágrimas, e com a benção de Nádia, ele sentou-se então no chão apreciando a beleza do nascer do Sol, já não se importando com o que estava acontecendo atrás dele.

    E tão repentino o começar do dia, ele levantou-se ao seu termino. Pegando o que podia no carro, avançou estrada a frente. Para achar um lugar onde estaria seguro.

    Olhando para trás, no que parecia um ultimo adeus, ao pesadelo vivo. Não vendo nem sinal das criaturas a não ser umas pacas cinzas. Voltou a ir em frente. Com agora um sorriso no rosto.
    Sabendo que sobreviveu ao que se Esconde na Noite Durante a Tempestade.

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    1. Li desde o início, realmente muito bom, lembra bastante o tema, ON com certeza meu "comentarista" preferido xD

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